Dizei-me do teu desagrado, se podes,
Declarar-te não merecedora de afetos,
Declarar-te não merecedora de afetos,
ao menos àquelas sutis demonstrações,
deixou-me sem compreender-te.
Eis que ao receber de sorrisos flores
Percorre em ti a alegria em gratidão
Assim é o que a mim simples parece
Acolhes em sorrisos as dores alheias.
Acolhes em sorrisos as dores alheias.
Reconheças em ti a essência do amor
Em receber, as recusas a te desagradar.
Viver e oferecer, morrer e não sonhar
Sonhas e vives, te ofereces e morre
Em planta, lá está antes de colhida
ao que morres, eis que num álbum
registro das flores é singelo obituário
Nas flores mortas que permeiam
os nobres e vivos, há sentimentos,
os pobres e mortos, galhos secos,
aos sentimentos nobres, as flores
vivas lá estavam a te oferecer
Colhe-os, e te faz parte o ritual,
nascer, evidenciar sua natureza,
declinar ao solo, a te oferecer
Solo que se imagina cultivado
adubado do dia a dia, a amizade.
Confiança, sorrisos, abraços, risos...
Quão belo é desfrutar da confiança,
em gratidão, se nos oferece, à vida!
p.s. Segue o florescer...
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