Ao que deve estar em presente
As memórias do mundo são mais
Arte e entrelaços de uma forma geral
Levam sementes de futuros incertos
Nas palavras ao colocar sentimentos
Em olhares que se buscaram ansiosos
Nada resta que se espera além umbral
No desaguar da existência abandonos
Não faz sentido nem faz diferença
Um existir assim de reféns e algozes
Ao fim no meu olhar naqueles olhos
Onde já foi instalado porto seguro
Já no encontro para além dos dias
Um alívio do incerto em postergar
Um encontro do singrar aos abrolhos
Apenas em naufrágio assim esperado
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