Amamos a vida não porque estamos acostumados à vida, mas a amar. Há sempre alguma loucura no amor, mas há sempre também alguma razão na loucura.
Friedrich Nietzsche
Foi atravessar a rua, clicar essa paisagem e voltar, à saída do trabalho, enquanto os colegas trocavam uma frase e outra.
Sim, ela era mais perceptível. Mas mesmo com névoa chegando, temperatura caindo e afazeres ainda a completar pelo dia e começo da noite de trabalho, foi possível olhar algo e registrar, preservar em foto àquela imagem.
Amor ainda é construir uma abordagem estética nas ações cotidianas, preservando o que de belo se vê, ainda que apenas em memória.
A estética da boa convivência requer o diálogo respeitoso, apurando a capacidade de ouvir. De maneira que por ele flui a Arte, quando o ser humano está em primeiro lugar, e o olhar a partir da condição humana que há em comum com o outro.
Cargos, empregos e ambientes de trabalho, pessoas com as quais convivemos... tudo é parte da transitoriedade da existência humana. Contudo, o sentir registra no subconsciente marcas profundas que aproximam ou afastam.
Envolver as pessoas de modo a compreender e não apenas entendê-las, em suas características, permite o aprimoramento do olhar e viabiliza o exercício do belo, bom, útil e verdadeiro na convivência.
Simplismente perfeito!!
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