O martelo com força sobre a borracha
continuamente ela vai se esforçar
para ao seu estado original voltar
Mas aos poucos vai se transformando
e o seu corpo amassado se despedaçando
em massacre acaba por ser destruída
E lá no fundo das almas as asperezas
deixam marcas tristes e profundas
quando mazelas lhe foram entregues
Resta saber se iremos dela acolher
afinal somos os agentes do sofrer
Decidir descartar o que se recebe
faz sua a casa do próprio coração
As marteladas cruéis não machucarão
se em resiliência seguir e descartar
deixando sem qualquer importância
Somos agentes dos piores medos
mas escudeiros da útil coragem
na ação do saber deixar que se vá
Pinturas em telas e papel, fotos e literatura do artista Julio Silva. Ideias incontidas em palavras e imagens. Original e autoral. Direitos reservados ao autor.
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