479 Ao desabrochar

Ao tempo jazia não fosse puro sentir
marcas que se notam no semblante
o rosto ruborizado procura por ele
revê em ruas e locais no seu existir

Eis o lírio em sua pura formosura
mas em bulbo estava sua essência

Foi o que sobreveio em falso controle
logo sobre essas questões naturais
os momentos e circunstâncias reais
regas e sol em solidão e naturalidade

Lírio amarelo a flor ao desabrochar
leria talvez somente os teus indícios
Em sonhos falidos iria ao aventurar
alimento da vida nesse meu sonhar

E se um dia já preferiu às amarelas
no tempo que agora são renascidos
Do ciclo em que eles ficaram bulbos
imaginava como são e seguem belas

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado!

Haver do mar

Tens créditos a permitir a vida assim como nós a conhecemos Surgimos de ti e em seu âmago no seu avanço e recuo ao luar Há de ser ainda o si...