ao passar dos dias o que se vê é o ruir
O que vai por sanidade ao amor definir
ainda estará em longo esperar no porvir
Pelas regras a viver e limites a observar
nada se faz a favor do seu próprio amar
Pelo tempo passará a si mesmo a buscar
caminha iludido pelas pessoas se torturar
Ao fim terá lhe sobrado apenas a solidão
desta realidade da qual ninguém se importa
Assim são os fatos dessa poesia sem coração
apenas para registrar o passamento da lida
Em separado segue só o moribundo poeta
a finalizar rimas e se perceber sem refrão
para combinar e ainda mais se desajustar
Na capacidade da sua pura luminosidade
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado!